quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

FINAL DO BRASILEIRO - 2008 E IXC SÃO NOTÍCIAS NA MÍDIA INTERNACIONAL

Ladir Brant (Pres. FGX), Frnacisco Trois (Árbitro Principal), Rabino Rubens Najmanovich, Cesar Viegas (Árbitro Auxiliar) e Antônio Benevenga (Adm. IXC)


Um dos mais importantes e conceituados canais de informação enxadrística no mundo, o ChessBase, por iniciativa de Igor Feiberger, publicou em 30/12/08, matéria alusiva à Final do 75o. Campeonato Brasileiro Absoluto de Xadrez, realizado em Porto Alegre (RS), de resto, já bastante comentado e analisado pela mídia enxadrística nacional.

Que eu me recorde, é a 1a. vez que um importante órgão da imprensa enxadrística internacional, presta alguma atenção consistente em um evento nacional desse porte. Eventualmente, quando dos melhores momentos do nosso Mequinho, na década de 70, possam ter ofertado alguma consideração a nós, pobres Brazucas de pouco xadrez.

Sinais dos tempos ?? Fato isolado ?? Natural informação para internet ?? Talvez um pouco de todas essas hipóteses....

Em primeiro lugar, o xadrez brasileiro, em que pesem as enormes dificuldades existentes, consegue s
obreviver com um desempenho razoável no cenário internacional. Na última Olimpíada de Xadrez, realizada na cidade de Dresden, Alemanha, comparecemos com uma equipe de média expressão e, assim mesmo, obtivemos resultados importantes frente a adversários de melhor nível (comentários e resultados publicados nesse blog). Desempenhos internacionais como os de Krikor Mekhitarian, Andre Diamant, Alexander Fier, Diego Di Berardino e Felipe El Debs (este, um "terror" nas Olimpíadas de Dresden), apenas para citar alguns nomes do círculo enxadrístico paulistano e que acompanhamos com um pouco mais de atenção, devem ter contribuído para um pouco mais de consideração da mídia especializada.

Em segundo lugar, um site informativo internacional como o ChessBase, não se prontificaria a publicar matéria sobre o Campeonato Brasileiro se não considerasse de razoável interesse para os seus leitores mundiais, as infomações sobre jogadores, organização e competência na realização do evento.

Em terceiro lugar, pela 1a.vez ,
um site especificamente de xadrez, interessou-se em realizar a cobertura in loco do evento, transmitindo informações de rodadas e partidas, em tempo real pela internet. Classificação, fotos e curiosidades fizeram parte da cobertura realizada pelo Internet Xadrez Clube - IXC, durante todo o tempo de duração do torneio. Se por um lado, houve falhas técnicas eventuais e imprevisíveis, por outro sobrou iniciativa e competência para aprender com os problemas enfrentados. O resultado final, foi o completo reconhecimento e a enorme aprovação dos enxadrístas brasileiros.


Houve época em que riam do xadrez brasileiro, tanto no tabuleiro como nos clubes cibernéticos genuinamente nacionais. Hoje em dia, estamos incomodando .......

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

CLUBES DE XADREZ DO SÉCULO XX1



O texto abaixo foi retirado de uma das diversas comunidades enxadrísticas do Orkut nas quais ele foi postado. O autor é Antony Bye, enxadrista do RS.
"O Clube de Xadrez ideal nos dia de hoje!

Hoje estamos presenciando as dificuldades que os clubes de xadrez tem para se manterem. Até os mais famosos e tradicionais do país estão quase fechando as portas.
Os custos são altos, o acesso é difícil ou distante, a localização não ajuda, e os recursos e a estrutura é carente ou ultrapassada. O fato é que não houve adaptação destes para os novos tempos.
Os tempos mudaram e a sociedade também, hoje os valores e as necessidades dos enxadristas são diferentes que 50 anos atrás.
Atualmente temos dezenas shoppings, milhares de lan-houses, internet, seg
urança e uma infinidade de fatores que acabam interferindo na vontade dos jogadores em irem ou não a determinado lugar.
Como teria que ser, na sua opinião e experiência, um clube de Xadrez ideal para a geração atual e a que vem vindo? (estrutura, conveniência, atrati
vidade etc..)"


O texto do colega Bye, passa a ter maior importância se visitarmos o artigo publicado pelo UOL, em seu Caderno de Esportes, de 24/12 ( Cadernos de Esportes da UOL / Folha de Sâo Paulo)

A matéria do UOL, chama atenção por transformar em pública, a situação de penúria na qual se encontra o tradicionalíssimo Clube de Xadrez São Paulo - CXSP, fato já bem conhecido da mídia enxadrística. Mas não é só isso....
A matéria também aponta enormes dificuldades nas condições vivenciadas, supostamente por todos os Clubes de Xadrez, em nossa época cibernética. O título sugere essa idéia, talvez, induzindo o leitor a concordar. Sem entrar no mérito das informações sobre a administração do referido clube, o que salta aos olhos do leitor dos 2 textos, é a dedução de que o modelo tradicional existente nos Clubes de Xadrez brasileiros, está fadado a sucumbir. E não acho que haja relação de culpa com a internet....

Apesar de existir uma enorme quantidade de "conhecedores" do jogo de xadrez, o número de jogadores dispostos a realmente praticar essa arte, é ainda irrisório. Como já se disse: "jogar xadrez é fácil; jogar bem xadrez, é difícil.." O profundo aprendizado necessário à prática competitiva do jogo, demanda horas de estudo, preparação mental e física (sim, física também), além de grande dedicação e disponibilidade de tempo. Em um país em que o Xadrez é visto como "atividade intelectual" e praticamente desprezado como esporte, a tarefa de manter e/ou ampliar os locais existentes deve passar por reformulações.

Na mídia enxadrística, são inúmeros os exemplos de entidades que conseguem manter as suas atividades, inclusive, utilizando da internet como instrumento para angariar jogadores. Alguns me vêm rapidameente à mente: CXC (Curitiba), GXBG (Borba Gato), CXG (Guaíra), CDR São José, CXP (Pirituba), SESCs e, porque não dizer, XR (Xadrez de Rua). Se a maioria dos citados nem chega aos pés da tradição e importância do CXSP, pelo menos podem oferecer algumas alternativas e/ou sugestões aos clubes mais tradicionais.

Creio que uma delas seja o "fator humano". Aqueles que militam no ambiente enxadrístico reconhecem que o perfil dos jogadores de xadrez é meio "estranho": o esporte exige concentração, introspecção, mexe demais com os egos, é extremamente competitivo (um erro pode ser fatal) e ainda carrega uma forte idéia (ilusória, mas existente) de "esporte inteligente". O ambiente do esporte xadrez, portanto, não se pode igualar a um encontro entre amigos para um futebol de final de semana. Ahhh... lógico, existem as exceções individuais que confirmam a regra geral. E também existem os jogos de futebol de final de semana entre enxadrístas, claro. Mas me refiro ao aspecto geral do ambiente... Acredito que as pessoas que desejam adentrar e/ou permancer nesse esporte, possam ter se cansado dessa condição.

Milito com os que acreditam ser possível jogar xadrez sério e competitivo e se divertir ao mesmo tempo. Acredito que quanto mais receptivo e agradável for o ambiente, mais pessoas possam frequentá-lo. Isso é óbvio demais, porém, nem sempre acontece nos ambientes existentes. Aglutinar um grupo de pessoas com um objetivo comum é bastante fácil, até.... Mas esse grupo não se mantém se não tiver satisfação e prazer em frequentar o local do encontro. Quem se dispõe a sair de casa para ir a um ambiente chato e impessoal, mesmo compactuando com a ideal principal desse encontro ?? Na melhor das hipóteses, você não retorna ao mesmo local. Procura outro...No geral, as pessoas não se falam, não são comunicativas com quem não conhecem, não têm nenhuma intenção de ser agradáveis etc,etc,etc...

Convenhamos: para quem não está inserido no Xadrez, o ambiente é muito chato. E nesse ponto, levanto a segunda questão que considero importante: o ambiente físico ou o local. Acredito que a tendência é termos locais alternativos. Vou puxar um pedacinho do texto do colega Bye para exemplificar a minha idéia: "Atualmente temos dezenas shoppings, milhares de lan-houses, internet, segurança e uma infinidade de fatores que acabam interferindo na vontade dos jogadores em irem ou não a determinado lugar." Pois bem, por que não utilizarmos esses espaços para a prática séria e regular do Xadrez ?? Não estaríamos minimizando custos, ao mesmo tempo em que ofertaríamos maiores atrativos aos que passam a frequentar o local ?? A (também tradicional) Galeria de Xadrez Borba Gato, talvez tenha sido a 1a. entidade a ser "alternativa", na Cidade de São Paulo. Alguém é capaz de dizer que não se pratica um excelente xadrez nesse Clube, ou que ele está abandonado pelos seus associados ?? Os exemplos podem ser colhidos em outras entidades. Cito o Borba Gato por conhecê-lo e por ser um Clube com bastante tempo de existência, mas creio que existam vários outros exemplos similares pelo Brasil. Indo um pouco mais além, se conseguirmos juntar um grupo receptivo com um local agradável, teremos um monte de gente ao redor da iniciativa.

E agora, a internet... Antes de ser vilã do processo de desagregação dos clubes de xadrez, acredito que ela seja complementar às atividades dessas entidades. A existência de Clubes de Xadrez Cibernéticos, não elimina a presença pessoal do jogador nos locais em que um grupo frequenta para jogar. Antes, através dos Clubes Cibernéticos, é possível convidar um enorme número de jogadores ansiosos por também participarem de eventos ao vivo. Também me parece que fica mais fácil a divulgação desses eventos, através da rede. Em que pese faltarem maiores dados estatísticos para generalizar o conceito, posso argumentar que o Xadrez de Rua não existiria com os seus mais de 20 jogadores em cada dia em que nos encontramos, sem a divulgação pela internet. A pesquisa e os estudos sobre temas enxadrísticos não seriam os mesmos, sem a realidade da internet; o intercâmbio com MFs, MIs e GMs do mundo todo, não seria o mesmo sem a internet; e assim por diante...

Pode-se dizer também, que um Clube de Xadrez ao vivo não se mantém apenas por 2 ou 3 dias de funcionamento. É verdade... Porém, isso me parece argumento de quem não consegue utilizar a ferramenta net, em favor de suas própias realidades e necessidades . Como de resto na vida, tudo é relativo, acredito que seja uma questão de aprender com os novos tempos. Se a tradição é importante por manter aquilo que é positivo em uma determinada estrutura, é negativa por tender a perpetução do lado negativo dessa mesma estrutura, dificultando as mudanças necessárias.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Vestibular Un. Fed. Bahia - Achei Excelente

Luis Vaz de Camões - 1524 (?) / 1580


VESTIBULAR DA UFB - Redação Camões

Esse fato, foi-me passado por um Professor amigo meu, descendente direto dos irmãos portugueses e gente da melhor qualidade:


"A redação da prova do Vestibular da Universidade Federal da
Bahia cobrou dos candidatos a interpretação do seguinte trecho do
poema de Camões :



'Amor é fogo que arde sem se ver,

é ferida que dói e não se sente,

é um contentamento descontente,

dor que desatina sem doer.'



Uma vestibulanda de 17 anos deu a seguinte interpretação:



'Ah Camões!

Se vivesses hoje em dia,
Tomavas uns antipiréticos,
Uns quantos analgésicos,
E Prozac para a depressão.
Compravas um computador,
Consultavas a internet, e descobririas que
Essas dores que sentias,
Esses calores que te abrasavam,
Essas mudanças de humor repentinas,
Esses desatinos sem nexo,
Não eram feridas de amor,
Mas somente falta de sexo.'


A candidata foi aprovada com nota 10.


Foi a primeira vez que, ao longo de mais de 500
anos, que alguém desconfiou que o problema de Camões era falta de mulher..."

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

MAIS CURIOSIDADES ENXADRÍSTICAS.....

Mais uma vez, xeretando assuntos interessantes sobre o nobre esporte das 64 casas, encontrei na Comunidade "O Xadrez" do Orkut, post sobre as seguintes curiosidades reproduzidas abaixo:

- O Xadrez, a Música e a Matemática são os únicos setores da atividade humana em que se conhecem casos de crianças prodígio.

- O campeão nacional absoluto mais jovem de todos os tempos e de todas as modalidades esportivas é um jogador de Xadrez. Trata-se do peruano Júlio Granda Zuñinga, campeão nacional aos 6 anos de idade.

- Na década de 1980, na ex-URSS, por duas vezes um jogador de Xadrez foi eleito atleta do ano, destacando-se entre praticantes de todas as outras modalidades. Foram eles: Anatoli Karpov (1981) e Garry Kasparov (1985).

- O Xadrez é o único esporte em que uma mulher conseguiu conquistar um campeonato numa competição mista contra homens. Trata-se da campeã húngara Judit Polgar, considerada a melhor jogadora de todos os tempos.

- O Xadrez é a única modalidade esportiva que permite a uma pessoa enfrentar grande número de adversários ao mesmo tempo, em condições de aproximada igualdade.

- Segundo o presidente
da FIDE (Fédération Internationale Des Échecs), existem atualmente cerca de 500 milhões de pessoas que jogam Xadrez.

- O Xadrez é disciplina escolar obrigatória na Romênia e as notas em Matemática dependem em 33% do desempenho no Xadrez.

- O nome do jogo, em português Xadrez e em espanhol Ajedrez, parece vir do árabe Shatranj. Em várias outras línguas européias o nome parece ter mais relação com a peça principal do jogo na Pérsia, o shah. São nomes como Chess (inglês), Shach (alemão) e Échecs (francês).

- A Dama, ou Rainha, era antes a figura do vizir, ou ministro. A torre, rook em inglês, era na Pérsia rukh, carruagem. O elefante, "pil" na Índia, se tornou o espanhol "alfil", na maior parte dos países conhecido como bispo. Na França é curiosamente conhecido como "fou", ou bobo da corte. O cavaleiro, em várias línguas se tornou o cavalo, como em portugês, espanho e italiano.


- Na Índia o jogo era originalmente jogado por quatro jogadores, cada um com
oito peças. Ocorria uma aliança de dois contra os outros dois. Na evolução do jogo, os quatro exércitos acabaram se fundindo em dois exércitos de 16 peças cada.

- No século XIX, a ascensão das rainhas Isabel II (Espanha) e Victória (Inglaterra) deu força à rainha no xadrez. Hoje a peça se movimenta quantas casas quiser e é a mais ofensiva do jogo. Mas não ameaça a supremacia do rei. Outra peça que ganhou poder foi o peão. Quando chega a ultima linha do lado do adversário, pode se trocado por qualquer peça, exceto o rei. A jogada reflete o pensamento liberal dos séculos XVIII e XIX, segundo o qual qualquer pessoa podia subir na vida, embora jamais pudesse se tornar rei.

- A primeira partida de xadrez que se tem notícia data de 1485 aproximadamente e teve como oponentes Castellvi e Viñoles. Foi utilizada a Defesa Escandinava. Os lances foram os seguintes: 1.e4 d5 2.exd5 Dxd5 3.Cc3 Dd8 4.Bc4 Cf6 5.Cf3 Bg4 6.h3 Bxf3 7.Dxf3 e6 8.Db7 Cbd7 9.Cb5 Tc8 10.Ca7 Cb6 11.Cxc8 Cxc8 12.d4 Cd6 13.Bb5 Cxb5 14.Dxb5 Cd7 15.d5 exd5 16.Be3 Bd6 17.Td1 Df6 18.Td5 Dg6 19.Bf4 Bxf4 20.Dxd7 Rf8 21.Dd8++ 1-0.

- O “Mate do Espelho” é aquele no qual as oito casas adjacentes ao rei estão desocupadas. Quase aconteceu na partida disputada no tradicional certame de Wijk Aan Zee, na Holanda, em 1974, entre o norte americano Walter Browne, com as brancas, e o argentino Miguel Quinteros, conduzindo as pretas.
Browne X Quinteros (Defesa Siciliana):
1.e4 c5 2.Cf3 d6 3.Bb5+ Bd7 4.Bxd7 Dxd7 5.c4 Dg4 6.O-O Dxe4 7.d4 cxd4 8.Te1 Dc6 9.Cxd4 Dxc4 10.Ca3 Dc8 11.Bf4 Dd7 12.Cab5 e5 13.Bxe5 dxe5 14.Txe5 Be7 15.Td5 Dc8 16.Cf5 Rf8 17.Cxe7 Rxe7 18.Te5+ (1-0). A continuação seria 18...Rf6
19.Df3+ Re5 20.Te1++, produzindo-se o “Mate do Espelho”. -

- Uma das mais espetaculares vitórias em competições de xadrez aconteceu no Torneio de Gyula em 1965, no qual o GM Viktor Korchnoi - na época soviético, hoje naturalizado suíço, que nos anos de 1978 e 1981 foi vice campeão mundial - obteve o título com 14,5 pontos em 15 possíveis, ficando 5,5 pontos à frente de seus imediatos seguidores Honfi e Lengyel que dividiram a 2ª colocação com 9 pontos. Para ilustrar tão marcante conquista apresentamos a rápida vitória de Korchnoi, hoje com mais de 70 anos, porém ainda um forte enxadrista, diante do checo A. Csom naquele certame. Eis a partida:
Csom X Korchnoi, Defesa Índia do Rei:
1.d4 Cf6 2.c4 g6 3.d5 Bg7 4.Cc3 O-O 5.e4 d6 6.Be2 c6 7.Be3 a6 8.a4 a5 9.g4 Ca6 10.f4 Cd7 11.h4 Cdc5 12.Bf3 Db6 13.De2 Dxb2 14.Dxb2 Cd3+ 15.Rd2 Cxb2 16.Be2 Bxg4 (0-1), pois se 17.Bxg4 Cxc4+ seguido de Cxe3.

- Cálculos matemáticos
estabelecem que o Rei, partindo da sua casa inicial (e1) - e seguindo o caminho mais curto, ou seja, em 7 lances - pode atingir a oitava casa (e8) de 393 modos diferentes.

- Um fim de partida com o Rei e Torre contra Rei pode formar 216 posições diferentes de mate; um final de Rei e Dama contra Rei, 364.

- Numa partida, após o 1º lance (saída das Brancas e resposta das Negras), podem produzir-se 400 posições diferentes. Após os 4 primeiros lances, este número se eleva a:
318 979 564 000
Após os 10 lances o número de posições diferentes é de:
169 518 829 100 544 000 000 000 000 000
Calculando a população da Terra em 5 bilhões de habitantes, se todos se ocupassem 24 horas por dia em compor essas posições, na média de uma por minuto, levariam 64 000 000 000 000 de anos.

- Dois Reis podem ocupar no tabuleiro 3 612 posições diferentes. Dois Reis e duas peças quaisquer podem formar, aproximadamente, 12 000 000 de posições diversas. Se forem 10 peças, o número alcança o extraordinário, 34.254.125.120.000. 000.

- No xadrez existem precisamente 169.518.829.100.544 quatrilhões (15 zeros) de maneiras de jogar apenas os 10 primeiros lances. Para os 40 lances seguintes de um jogo inteiro, o número é estimado em 25 x 10 elevado a 115. potência. O número inteiro de átomos em todo o universo é apenas uma pequena fração desse resultado.

- O documento mais antigo, relativo ao xadrez, é possivelmente a pintura do mural da câmar mortuária de Mera, em Sakarah (perto de Gizé, no Egito). Ao que parece, essa pintura, que representa duas pessoas jogando xadrez, ou um jogo semelhante - é de uns 3000 anos antes da era cristã.

- Ao contrário do que se comumente imagina, a lendária deusa Caissa - considerada a musa e protetora dos enxadristas - não é uma deusa clássica, mas sim uma criação do final do século XVIII, sem parentesco algum com as divindades do Olimpo consagradas pela mitologia. A afirmação é do árbitro internacional e autor enxadrístico espanhol Pablo Morán. Ele situa a criação da jovem musa Caissa no ano de 1772, explicando ainda que o Sir Willian Jones (1746-1794), publicou nesse mesmo ano um poema intitulado Caissa. No poema Jones descreve Caissa como uma encantadora dríade (ou ninfa) que vive nos bosques da Trácia, correspondente a um sítio na Grécia antiga onde hoje é a Bulgária.

domingo, 7 de dezembro de 2008

SITE DO IXC - COBERTURA DA FINAL DO BRAISLEIRO 2008


Começa hoje, dia 07/12 e vai até o dia 16/12, mais uma Final do 75o. Campeonato Brasileiro de Xadrez, na cidade de Porto Alegre - RS.

Após um longo tempo, o evento retorna à
capital gaúcha. Organizado pela Federação Gaucha de Xadrez (FGX), o evento conta com os seguintes jogadores, de acordo com a ordem do sorteio:

1) Silvio Oliveira 2) MI André Diamant 3) MF Jorge Bitencourt 4) GM Darcy Lima 5) GM Rafael Leitão 6) MI Krikor Mekhitarian 7) GM Gilberto Milos 8) MI Diego Di Berardino 9) GM Giovanni Vescovi 10) Allan Gatas 11) GM Alexander Fier 12) MF Carlos Barreto Filho

A cobertura completa do evento, incluindo imagens dos jogos ao vivo, está sendo realizada pelo IXC.

Pela 1a. vez no Brasil, a final de um Campeonato Brasileiro tem esse tipo de atenção. É ne
cessário falar sobre a importância de uma entidade nacional se prontificar a informar, in locco, sobre todos os detalhes do evento. Esperamos que o exemplo possa ser copiado em outros torneios importantes.

Acompanhem as rodadas, a tabela, as fotos, os vídeos e os jogos ao vivo pelo link deixado.

O xadrez brasileiro deve agradecer ao IXC. De fato, uma entidade nacional que reverte o que ganha em prol do xadrez brasileiro.






sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Um Pouco da História das Olimpíadas de Xadrez

Finalizada a Olimpíada de Dresden 2008, no dia 25 de Novembro (cobertura dos resultados das equipes brasileiras, publicado aqui), deparei com um excelente texto publicado no Blog Academia de Xadrez, de autoria de Paulo Antonio dos Santos. O mencionado amigo, é colaborador frequente do site da Academia, do Grupo no Yahoo! e do Blog. Sempre nos brinda com informações interessantes sobre o mundo do xadrez. Nesse texto, a condição não foi diferente.

Trata-se de um relato sobre a história das Olimpíadas de Xadrez, recheado de imagens dos principais selos comemorativos dos eventos realizados. Fica aqui a sugestão de leitura, com o devido link para o texto.